Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Em Amares. Obrigada pelo convite :)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

2 comentários:

Mercedes Ridocci disse...

Lo he traducido y me gusta lo que dices: subrayo

"En persona inquieta, artista, pintor, ve el mito, toma su cabeza, sumergir en colores, los ojos limpios, la vida presenta.
La Vida ..."

Un abrazo grande.

Sílvia Mota Lopes disse...

Um abraço grande para ti também Mercedes :)