Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sábado, 5 de janeiro de 2013

:)

 
 

2 comentários:

Ángel-Isidro disse...

Hola Silvia, ¡buenos días! ¡¡Feliz
día de Reyes!! que te dejen un grato recuerdo, ya veo a tus niños muy bien formados con la inocencia pura
y transparente.
(Desperté de ser niño,
nunca despiertes. Miguel Hdez.)
¡¡Feliz día!!

Ángel-I.

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada Ángel um beijinho grande para ti:)