Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Tenho pena , mas não posso revelar tudo:)

 
 

2 comentários:

Lídia Borges disse...

Podes, sim!... São desenhos teus. Formas e cores que se passeiam com à vontade por dentro de palavras minhas, se é que o direito de posse se aplica às palavras.

Obrigada

Um beijo

Sílvia Mota Lopes disse...

posso mas não devo:) quem sabe um dia este casamento (imagens e poesia) não vão ter a oportunidade de ter uma grande LUA de MEL?
Não não posso Lídia;)
beijinhos grande:)