Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

domingo, 9 de setembro de 2012

A Alícia... a minha fotografia preferida:)

 
 

2 comentários:

Lídia Borges disse...


Pois!... Sombra e luz, Mito e Realidade.
A Alícia capaz de todas as aventuras, de todos os sonhos...

Um beijo para ela. ;)

Sílvia Mota Lopes disse...

:)
Obrigada Lídia então também foste de branco?