Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Alícia no Bosque ilustração :)


4 comentários:

artista sem pena disse...

Que legal!
Visite as minhas ilustrações: http://he2mms.blogspot.com.br/2012/09/dia-da-ultima-arvore-que-nunca-chegue.html

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada:)

Teresa disse...

Pese o encantamento do bosque e o encanto de Alícia e ser já certo que será um sucesso!
Vim deixar-te um beijinho e desejar-te um dia maravilhoso para amanhã.
Tu mereces!

Sílvia Mota Lopes disse...

Olá Teresa!
Obrigada pelo teu carinho:)
Sim vai ser um sucesso porque existe à minha volta pessoas maravilhosas que fazem com que os sonhos se tornem uma realidade...
No domingo espero partilhar esse dia mágico!!!
Um beijinho XXL