Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...
A primeira maçã da nossa macieira
Esta maçã
É um diamante
Um tesouro que vi crescer
É a simplicidade da vida
Um fruto de prazer
É a dedicação
O tempo de espera
O amadurecer
O amor que nos apela
Será a maçã de Adão e Eva?
Sílvia Mota Lopes
2 comentários:
Nuevamente Silvia, debo procedrer
ante estos bonitos versos: Ésta macá
Es un diamante, un tesoro que
vi crecer... precioso, gracias
Dos bessssos
Ángel-Isidro.
A primeira maçã da "minha" macieira...para mim um tesouro...algo valioso:)
e as tuas palavras também o são para mim...Isidro obrigada por estares presente
Um beijo
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