Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

domingo, 1 de julho de 2012

 
desenhado de fresco:)

7 comentários:

Unknown disse...

Você desenha muito bem.
Um forte abraço.

Anónimo disse...

Maravilhoso trabalho! Simplesmente lindíssimo

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada:)
Um abraço

Professor Gilberto Cantu disse...

Oi Silvia, encantadores seus desenhos.
És uma artista.
Ótima semana.
Um abraço.

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada Professor Gilberto uma boa semana para si:)
Um abraço

Flora disse...

Neste desenho, mostra a maneira como tu "ves" a vida.... lindo, Lindo. BSJ

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada Flora:)
um beijo grande para ti