Encontro aquele livro em branco
Na prateleira da estante
Seguro-o na mão e no pensamento
Cheiro as folhas…
Inspiro por segundos
Cheiram a poemas não escritos
A palavras soltas
De um poeta sem nome
Naquelas páginas feitas de espuma
Lavo a alma
Perfumo
A simplicidade do eu
Do tu
O poeta sem nome mergulha
Procura o silêncio da noite
A existência do dia
Emerge a música que embala a razão
A emoção que alimenta a alma
E o poeta sem nome
Materializa-se em pedaços de papel
Amarrotados pelo tempo
Em páginas brancas de espuma…
Esquecidas na prateleira da estante
À espera que um dia
O poeta sem nome
Seja lembrado
Sílvia
Mota Lopes
2 comentários:
Llegará el poeta y nadará entre las páginas de espuma blanca.
Precioso texto.
Me gustaría darte a "seguir", pero no me sale esa opción. No se como puedo hacerlo.
Un abrazo.
Mercedes.
Gracias Mercedes:)
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Tens que clicar "Aderir a este site" no meu blogue. e depois aparece seguir publicamente clicas e depois no concluido.
Como tens conta no google é mais fácil.
Se tiveres dúvidas eu tento esclarecer.
Beijinhos
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