Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sábado, 2 de junho de 2012

Fotografia tirada pelo meu filho 12 anos na visita de estudo da escola:)


4 comentários:

Mercedes Ridocci disse...

Me gusta como poetizas con tus palabras las hermosas imágenes de tu hijo.

Gracias por tu bondad.

Un abrazo.
Mercedes.

Sílvia Mota Lopes disse...

Gracias Mercedes un abrazo y un buen fin de semana para ti:)

FA disse...

Ele tem muito jeito para fotografia!
Que vontade de aí estar...no mar!

Sílvia Mota Lopes disse...

olá Fa por isso é que postei...está com uma boa perspetiva e equilibrada! :)