Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Um menino verde que ainda canta a esperança:)

 
Desenhado e escrito de fresco:)

Sou verde
não perdi a esperança
sou pequeno
 pois sou criança
deixa-me  crescer
sentir o vento
a energia do amanhã
quero ser o sorriso
que tu desejas ver
 ser o futuro
de uma consciência sã

Sílvia Mota Lopes



3 comentários:

Unknown disse...

Que lindo!!!!!

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada:)
Um abraço

Sílvia Mota Lopes disse...

Hoje ouvi na rádio algo que me desagradou...por isso esta partilha