Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sábado, 28 de abril de 2012

Pintura e poesia 5 de Maio Livraria Centésima Página

 
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4 comentários:

FA disse...

A menina está de olhos azuis...muito bem.
Já está a chegar... sábado ;)
Boa semana minha linda!

Sílvia Mota Lopes disse...

Gosto de variar:)
Tinha esta foto do verão e só mudei a tonalidade da fotografi.
beijinhos e boa semana e se não nos virmos até sábado às 17 horas:)

Mariana disse...

Tens que me ensinar a mudar a cor dos olhos mãe, tbm quero uns olhos azuis hihi tás bonitaa :)

Sílvia Mota Lopes disse...

hihi deve ser por se aproximar o dia da mãe e o teu aniversário....isso traz água no bico:)hihi
beijocas