Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

domingo, 4 de março de 2012

A Alícia e os seus óculos

Como não bastasse dizer-me que queria usar uns óculos como os do Fernando Pessoa,
agora anda pela casa com os óculos 3D do cinema :)

2 comentários:

FA disse...

Tal e qual Fernando Pessoa! Rs... essa *bonequinha* tem muito para dar e ensinar... Beijinhos para as duas :)

Sílvia Mota Lopes disse...

Beijinhos:) Para ti e para as tuas princesas!