Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

OPS!

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2 comentários:

Gaspar de Jesus disse...

Excelente Trabalho!
Parabéns Silvia
G.J.

Sílvia Mota Lopes disse...

obrigada:) Estas telas são muito próprias e claro o meu estilo. Mas o meu estilo mesmo..é pintado com os dedos a pastel de óleo e já não pinto há muitos anos, desde 2000. No meu blog, na etiqueta pintura tem alguns quadros desse tempo. Uma pintura muito subjetiva, surreal e poética. Ficava com calos nos dedos!:)
A Exposição que vou realizar também é com poemas e vai atuar o coro de pais do qual faço parte, vai ser uma tarde de sabado muito agradável. Depois mais para a frente dou mais informações.
Um abraço e mais uma vez obrigada pelo carinho e pelo apoio.