Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Antes de irmos almoçar...fiz de conta que era uma cegonha...
- Não era uma cegonha era um cisne!
-Pois, era um cisne.
O cisne levou cada menino(a) a voar.
-Eu quero ir às montanhas!
Mas fomos a todos os lugares por onde as fadas passaram: pelas montanhas...pelo deserto, pelo mar...
mas ainda não chegamos à cidade dos desejos esquecidos.

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