Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

esclarecimento

Há uma coisa que quero esclarecer, cada foto tem algo de diferente e conta uma história... uma sequência de trabalho ou pensamento, só quem vê o meu blog em pormenor é que se apercebe disso e também só pessoas com muita sensibilidade e atentas é que conseguem compreender as minhas publicações.
Esta é a minha forma de expressão, de sensibilidade ao pormenor, à essência das coisas. Sinto-me um pouco triste ao ver comentários como este, também gostava de ver comentários de apoio e de que gostam do meu trabalho. É mais fácil criticar do que elogiar, então quando se é anónimo!!!

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