Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Eu sou a Mali, nasci em 2002
Estou algures enfiada numa gaveta e alguém ficou de contactar a pessoa que me criou...e agora vim aqui ao blog para me conhecerem, nem imaginam a história ...pois não, uma amiga escreveu a história ( Carla Costa, professora de Língua Portuguesa) e para além de ensinar as cores, fala-nos de afetos, da natureza...pois até podia ter um irmão, dava pano para mangas, mas como não tenho experiência, nem ajuda...fico por aqui. Uma história e tantas outras que iriam fazer parte da biblioteca do meu Jardim de Infância, e  de muitos e muitos jardins de infância.

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